segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Liderança Zen nas empresas



Você já assistiu algum episódio da série de TV “Life”?

É a história de um detetive que foi preso injustamente por doze anos. Sofreu o diabo, na cadeia, até ser solto e receber uma milionária indenização.

Enquanto esteve na cadeia, entre uma surra e outra, Charlie Crews tomou conhecimento, através de um livro, da filosofia zen. Agora, de volta a ativa, ele pratica esses ensinamentos na vida privada e no dia-a-dia do trabalho.

Se parece complicado um detetive praticar a filosofia zen no seu trabalho, não é mais fácil para um líder empresarial.

Mário Grieco, autor do livro “Você, Presidente?” diz é possível. Para o autor: “o capital humano deve ser o centro, o foco e o objetivo de qualquer empresa, pois são as pessoas que fazem a organização. Sem as pessoas a empresa não existe. O capital humano, quando liderado corretamente e motivado de forma adequada, resultará no sucesso de qualquer empresa. A tecnologia e os avanços nas diversas áreas são importantes, mas nunca substituirão as pessoas”.

Grieco, que desenvolveu a liderança zen, relata que o conceito é baseado na coletividade. O líder tenta desenvolver o máximo possível do potencial de seus colaboradores, buscando o crescimento de seus profissionais e estimulando o trabalho em equipe.

O gestor zen não tem medo de perder seu cargo para outra pessoa, pois sua principal característica é auto confiança.

"O grande segredo está na gestão de pessoas, no modelo de atuação por meio do qual o líder desperta talentos, contribui, delega, incentiva e, mais do isso, de fato ama seus colaboradores. Sim, estou falando sobre manter por sua equipe um sentimento de amor genuíno, incondicional, semelhante àquele que os pais tecem por seus filhos. Aquele que se preocupa, educa, constrói", explica o autor.

Na liderança tradicional, o chefe está focado no individualismo e busca funcionários parecidos com sua própria imagem. Desta forma, não criará atritos e não correrá o risco de encontrar um colaborador que possa substituí-lo futuramente.

"O tradicional inspeciona tudo que você está fazendo e, quando não está presente, as pessoas não sabem o que fazer. Ele não sabe delegar", explica Grieco.

No momento de resolver ou administrar problemas, as duas gestões têm visões diferentes sobre o assunto.

A liderança mais comum considera o erro uma falha grave e, dependendo do grau, o funcionário pode ser até despedido. Já a outra considera o erro uma oportunidade de crescimento tanto de quem errou como de quem tenta resolver a questão.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estudo avalia uso do Twitter pelo mercado corporativo



A utilização do Twitter vem se tornando uma febre não somente para os internautas, mas também para empresas que querem estar mais perto do seu público. Um estudo inédito no Brasil, realizado pela IDG – Intituto Digital, buscou avaliar o comportamento e a influência de diversas empresas através do Twitter. Nesse trabalho foram analisadas 91.145 mensagens trocadas no microblog sobre 50 marcas de relevância nacional, de oito setores econômicos.


A pesquisa apontou que a presença de uma empresa no Twitter é capaz de dobrar a quantidade de mensagens postadas sobre a própria marca nessa rede social. Entre os setores que mais apostam na presença no Twitter estão os segmentos de telefonia e automotivo. Mas, quando se observam os setores com mais penetração (quantidade de mensagens postadas pelas marcas e pelos consumidores) o quadro muda, passando à seguinte ordem: bebidas, telefonia e financeiro.


O trabalho analisou também o grau de propagação das marcas no Twitter. Em média, 11,2% das mensagens postadas sobre as marcas são retransmitidas a outros usuários. No setor de cosméticos, esta taxa chega a dobrar. Entre as marcas mais comentadas no microblog estão a Coca-Cola, Tim, Telefônica, General Motors e Natura.

Experiências ou títulos acadêmicos?



"Há habilidades que não se aprendem na escola. Os jovens precisam ter contato com profissionais que estejam no mercado, ouvi-los e conhecer sua experiência", ressaltou Max Gehringer.


Especialização


De acordo com o consultor, o crescimento do número de faculdades facilitou o acesso das pessoas ao Ensino Superior. Esta popularização da graduação fez com que os estudantes buscassem ampliar seus conhecimentos, por meio da pós-graduação e do mestrado. Porém, ele ressaltou que "uma tonelada de estudos não compensa um quilo de experiência".


Outro ponto ressaltado por ele é o aumento da exigência das empresas na qualificação dos profissionais na hora do preenchimento das vagas.


Exemplo disso é a contratação de caixas de banco. Na década de 1970, eles deveriam ter como pré-requisito somente o Ensino Fundamental, enquanto hoje é exigido curso superior completo e conhecimentos de inglês e informática.


Estágios


A maneira mais fácil de o jovem ganhar experiência no mercado de trabalho é por meio do estágio. "Esse aprendizado é vital para o desenvolvimento das pessoas, empresas e do País", afirmou o diretor-geral do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), Paulo Afonso Ferreira.


Para o jornalista Gilberto Dimenstein, os estagiários são responsáveis por manter as companhias aprendendo continuamente."O estágio não é um favor do empresário para o estudante. Muito pelo contrário: são os alunos que prestam um favor para a empresa", explicou, segundo a Agência CNI.

Peter Drucker: Ensinamentos que não mudam nunca.



Por seu esforço de transformar o conhecimento em teorias de administração, Peter Drucker ficou conhecido, entre outras alcunhas, como o “pai do management moderno”. Muitas de suas orientações em termos de práticas gerenciais permanecem atualíssimas, norteando a administração de diversas companhias.


Vamos abordar alguns importantes tópicos:


1) Iniciando um trabalho


Para iniciar qualquer trabalho ou projeto em uma empresa, é necessário que o gerente:

• Pergunte “O que precisa ser feito?”

• Pergunte “O que é bom para a empresa?”

• Crie um plano de ação.

• Assuma a responsabilidade pelas decisões.

• Assuma a responsabilidade pela comunicação.

• Foque oportunidades em vez de problemas.

• Faça reuniões produtivas.

• Pense e diga “nós” em vez de “eu”.


É o que Drucker chama de “as oito práticas do executivo eficaz.”


2) No dia a dia


• Abandone as coisas que não funcionam mais, as que nunca funcionaram e as que sobreviveram após o esgotamento de sua vida útil e de sua capacidade de contribuição. Ou seja, deve ser abandonado tudo aquilo que estiver desgastado, obsoleto e improdutivo;


• Concentre-se nas coisas que funcionam, nas que produzem resultados e nas que melhoram a capacidade de funcionamento da organização;


• Aplique seus esforços no menor número possível de produtos, serviços, clientes, mercados, canais de distribuição, usos finais e assim por diante, para que possam produzir a maior receita possível;


• Considere que, hoje em dia, as empresas produzem conhecimento e informação, e não simplesmente mercadorias ou serviços. Vivemos em um tempo em que o conhecimento é o fator de maior importância, mais do que produtos, serviços e processos;


• Analise os “semissucessos” e os “semifracassos;


• Foque o mercado (o produto ou serviço é definido pelo cliente e não pelo produtor);


• Faça uma previsão financeira adequada;


• Tenha uma administração profissional, com conselho diretor formal, que forneça ao dono recomendações e pareceres de que necessita, bem como questionamentos;


• Não administre apenas pelo curto prazo (uma grande tentação para muitos administradores). É importante buscar o equilíbrio entre o curto, o médio e o longo prazos;


• Olhe sempre para o futuro. Embora ainda indeterminado, ele pode ser moldado por ações intencionais. E a única coisa que pode efetivamente motivar essas ações é uma ideia – de uma economia diferente, um processo diferente ou um mercado diferente, explorado por uma empresa diferente. Fazer o futuro requer coragem. Requer trabalho, mas também requer fé.


3) A tomada de decisão


Tomar decisões constitui um ponto crítico em qualquer administração.

Confira algumas valiosas dicas de Peter Drucker:


- Classifique o problema. Ele é genérico? É excepcional e único? Ou é a primeira manifestação de uma nova espécie, para a qual ainda é preciso desenvolver uma regra?


- Defina o problema: com o que estamos lidando?


- Especifique a resposta para o problema. Quais são as "condições limitadoras"?


- Decida o que é "correto", ao invés do que é aceitável, para satisfazer as condições limitadoras. O que irá satisfazer plenamente as especificações antes que se dê atenção a compromissos, adaptações e concessões necessários para tornar a decisão aceitável?


- Insira na decisão a ação para executá-la. Qual deve ser o compromisso com a ação? Quem deve saber a respeito dela?


- Teste a validade e a eficácia da decisão em relação ao curso real das coisas. Como está sendo executada a decisão? As suposições sobre as quais ela se baseou são apropriadas ou obsoletas?


4) Recursos Humanos


De acordo com as ideias de Peter Drucker, nenhuma estratégia de sucesso é possível sem as pessoas. Para ele, a chave para a grandeza está em buscar o potencial das pessoas e dedicar tempo ao seu desenvolvimento.


O trabalhador tem de ser valorizado pelo seu conhecimento individual, não por atender a necessidades padronizadas. É importante, também, tomar sempre boas decisões sobre pessoas, porque elas determinam a capacidade de desempenho da organização.


Por exemplo: não entregue atribuições novas e grandes a pessoas com pouca experiência, pois isso só aumenta os riscos. Dê atribuições deste tipo a alguém cujo comportamento e cujos hábitos sejam seus conhecidos e que tenha conquistado confiança e credibilidade dentro da organização. Com relação a um recém-chegado de alto nível, coloque-o inicialmente numa posição já estabelecida, na qual as expectativas são conhecidas e o auxílio disponível.


5) Inovação


Para Drucker, os verdadeiros empreendedores são aqueles que aprendem a praticar a inovação sistemática, que consiste na busca deliberada e organizada de mudanças e na análise sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação econômica ou social.


Assim, a inovação é o meio pelo qual os empreendedores exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio ou um serviço diferente.


Mesmo assim, inovadores de sucesso são conservadores. “Eles não se concentram nos riscos, e sim nas oportunidades”, sintetiza Drucker. Analisam sistematicamente as fontes de oportunidades inovadoras e decidem, entre todas, quais serão exploradas. É natural, assim, que escolham as de menor risco ou as de risco bem definido.


“Existem dois tipos de riscos: Aqueles que não podemos nos dar ao luxo de correr e aqueles que não podemos nos dar ao luxo de não correr.” (Peter Drucker)


Para estimular a inovação, Peter Drucker apresenta algumas sugestões de práticas administrativas:


- Reserve, nas reuniões e relatórios, espaço para o sucesso inesperado. É importante dar atenção, discutir e buscar as soluções dos problemas. Mas, se eles forem as únicas coisas a serem discutidas, as oportunidades morrerão por negligência;


- Incentive as pessoas e unidades que fazem o melhor de forma diferente, e compartilhe experiências;


- Avalie sempre quais iniciativas devem receber mais apoio, quais abriram novas oportunidades e o que fazer com as que não trouxeram bons resultados;


- Em termos de estrutura organizacional, separe o novo do já estabelecido;


- Mude o esquema de remuneração e incentivos. As pessoas não devem ser recompensadas pelo fracasso, mas certamente não podem ser punidas por tentar acertar;


- Não use apenas as informações internas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Steve Jobs é o CEO da década.



Steve Jobs, presidente da Apple, foi eleito pela revista “Fortune" o CEO da década por “reordenar radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – música, filmes e telefones celulares”. A “coroação” chega dois anos após Jobs ser eleito pela mesma publicação como o empresário mais poderoso.


“Em termos de negócios, a última década pertence a Steve Jobs”, afirmou Adam Lashinsky, editor da “Fortune”. Ele definiu Jobs como um empresário com qualidades de celebridade mundial. A revista descreve a história de sucesso de Steve Jobs a partir de 1997, quando ele retomou o comando da Apple e reverteu a queda nas vendas com três grandes inovações: computadores Mac, iPhones e iPods.


Refazer qualquer negócio já é uma conquista em termos de carreira, mas três é algo que nunca se ouviu antes”, disse Lashinsky.



“Henry Ford alterou o curso da nascente indústria automobilística, Juan Trippe inventou a aviação global com a PanAm e Conrad Hilton internacionalizou a hotelaria americana. Em todos estes casos, eles definiram um único mercado que anteriormente não havia sido dominado por ninguém. Os mercados que Jobs tem conquistado já existiam quando ele começou a se concentrar neles”.


A Apple também conseguiu reverter os efeitos da atual queda do consumo causada pela desaceleração econômica, registrando aumento de 47% nos lucros no quarto trimestre (ano fiscal terminado em setembro). Após impostos, a companhia registrou ganho de US$ 1,67 bilhão comparado a US$ 1,14 bilhão no mesmo período do ano passado. Os números divulgados no final de setembro também mostraram crescimento de 24,9% nas vendas de produtos da Apple, que alcançaram US$ 9,87 bilhões.


Durante o período em que esteve afastado da Apple, nos anos 1980, Steve Jobs se tornou presidente e um dos maiores acionistas dos Estúdios Pixar, até a companhia ser comprada pela Walt Disney Company em 2006. Ele ainda é membro do conselho de diretoria da Disney.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Prahalad volta a carga sobre as oportunidades geradas pela base da pirâmide



Um estudo recente da revista The Economist concluiu que metade do mundo pode ser classificada como classe média emergente, definida como a população que vive com US$ 2 até US$ 13/dia.


Há cinco anos poucos apostavam que as empresas poderiam investir nos consumidores da base da pirâmide para crescer e que o setor privado teria um papel crucial a desempenhar na diminuição da pobreza global. Na mesma época o professor da Universidade de Michigan, C. K. Prahalad, publicou um livro inédito abordando o tema. Hoje o mundo tem certeza que esses mais de quatro bilhões de consumidores são de extrema importância para as empresas, os novos negócios e a criação de um capitalismo inclusivo. Para marcar a data, o autor lança mundialmente uma edição comemorativa de "A riqueza na base da pirâmide: erradicando a pobreza com o lucro".


Ao longo desses cinco anos, Prahalad tem mantido longas discussões sobre o tema e destaca:


• É evidente o reconhecimento de que quatro bilhões de microconsumidores e microprodutores constituem um mercado significativo e representam uma força propulsora de inovações, vitalidade e crescimento.


• As pessoas da base da pirâmide não constituem um bloco monolítico. Para os que desejam engajar-se nessa oportunidade, não há uma definição universal da base da pirâmide que lhes possa ser útil. A definição deve ajustar-se ao foco de cada engajamento produtivo.


• Podemos optar por servir a qualquer segmento dessa população. Nenhuma instituição - empresa ou ONG - é obrigada a atender a toda a BP.


• Há nesses quatro bilhões um segmento tão desamparado, tão destituído de recursos, tão consumido por guerras e doenças que lhe são necessárias outras formas de amparo. Subsídios governamentais, ajuda multilateral e filantropia são ferramentas legítimas para lidar com esse segmento. Mesmo aqui nosso objetivo deve ser criar condições para que as pessoas possam escapar da pobreza e da privação, mediante sistemas autossuficientes baseados no mercado.


• O engajamento ativo com os mercados da BP requer uma nova e inovadora abordagem de negócios. Modernizar modelos de negócios dos mercados desenvolvidos não funcionará.


sábado, 7 de novembro de 2009

Ações ecologicamente divertidas



Sempre que a gente fala em ações para cuidar do meio ambiente é provável que venha a sua mente um montão de coisas desagradáveis que precisam ser incorporadas à nossa rotina do dia-a-dia, já muito chata.


Numa iniciativa da volkswagem sueca, o site Thefuntheory.com tenta, e consegue, propor ações de conscientização ambiental que divertem e provocam mudanças nos hábitos das pessoas.


Segundo seus criadores, "o site é dedicado ao pensamento de que algo simples e divertido é a forma mais fácil de mudar o comportamento das pessoas para melhor".


Desde a reciclagem de vidro, passando pelo uso de escadas ao invés de elevadores e escadas rolantes, até o ato de colocar lixo no lixo, pode se transformar em brincadeira e ajudar a evitar o colapso do nosso eco-sistema.


No site você pode ver vídeos com exemplos bem legais de fazer tudo isso. Vamos lá: http://thefuntheory.com/

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Realidade aumentada para vender revistas



A edição de dezembro da revista masculina Esquire trará novidades. Quando os leitores apontarem a capa para uma webcam, as letras voarão e o ator Robert Downey Jr. "saltará" da capa.


Ao todo, a revista trará outras 6 brincadeiras utilizando a técnica. Cada um dos códigos aciona uma animação diferente, além de anúncios comerciais. O preço da edição, obviamente, saiu um pouco mais alto, mas a diferença será bancada por uma montadora de veículos. A revista chega às bancas no dia 16 de novembro.


Para o mercado editorial, essas inovações vêm sendo apontadadas como a saída para uma eventual crise na mídia impressa.