sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O preço de assumir postos de comando

O CEO (sigla em inglês para diretor executivo) precisa ser excelente em três aspectos: ele precisa melhorar continuamente os resultados do negócio, estar sempre desenvolvendo suas competências enquanto profissional e saber lidar com a equipe, de maneira que ela apresente bons resultados. Então a palavra principal no dicionário do executivo é resultado.
Em resumo, o executivo deve ser bom. Bom o suficiente para fazer análise de mercado e planejamento estratégico. Bom para desenvolver uma visão sistêmica do negócio. Bom para lidar com os acionistas. Bom para estimular a equipe.
E o pior de tudo isso é que tem muita gente boa por aí, mas que não obtém os resultados esperados. Muitas vezes, o CEO entende do negócio, mas lhe faltam competências ou ele tem as competências, mas não entende do negócio.
Há profissionais que são excelentes fazedores, mas que não conseguem estimular a equipe. E um CEO não pode se dar ao luxo de fazer. Ele tem que fazer as pessoas fazerem, sabendo extrair o melhor de cada indivíduo. Há ainda aqueles que entendem do negócio, mas que têm dificuldade de negociar, ou conduzir uma reunião ou ainda de fazer uma apresentação.
Para ser bom em tudo, é preciso se dedicar. Não raro, em detrimento do lazer e dos momentos com a família. As diversas situações devem ser analisadas e as decisões devem ser tomadas muito rapidamente. E são muitas variáveis: os clientes, os acionistas, o mercado, o concorrente.
O problema de tanta dedicação é que um bom CEO acaba se envolvendo em demasia e, consequentemente, sofrendo de estresse. Por sua vez, o estresse acarreta dificuldades no raciocínio do profissional. Ele fica tão envolvido que acaba tomando decisões equivocadas e se desequilibrando ao se comunicar com subordinados.
O estresse ainda implica problemas hormonais. Isso porque ele gera adrenalina e cortisol, o que causa insônia, porque o CEO não se desliga dos problemas. Isso sem falar de doenças como pressão alta e gastrite,
A boa notícia é que nem todos os CEOs pagam o preço por ter chegado no topo. O bom CEO consegue lidar com todas as variáveis de forma eficiente. É verdade que raros são os que conseguem fazer isso sozinhos. Às vezes, eles precisam de alguém para conversar. Mas é possível passar de forma assertiva por situações de estresse, desafios e mudanças.

Clubes investem em torcedores mirins

Vários clubes de futebol, como o Flamengo, o Corinthians e o São Paulo estão investindo na ampliação de suas torcidas. Eles desenvolvem projetos para conquistar e fidelizar os seus torcedores mirins.
O Flamengo tem aprimorado os conteúdos específicos para a criançada em seu site, apostando em atividades interativas e na comunicação mediada por personagens exclusivos associados à tradição rubro-negra. Assim surgiram Uruba e Urubinha, versões atualizadas do mascote flamenguista que contam com um site exclusivo agregado à página oficial do clube. Ali, a galerinha pode ler a história do papai urubu e de seu filho, baixar papéis de parede e avatares, acessar jogos, imprimir material, colorir imagens online e baixar um relógio customizado para a área de trabalho do computador. O site é patrocinado pela empresa de brinquedos Plast-brinq, especializada em temas esportivos.
O trabalho mais elogiado, entretanto, é o site Urubródi, criado em parceria com a Fábrica de Quadrinhos. A principal atração são as caprichadas animações, o conteúdo para celular e os personagens que reproduzem características dos apaixonados pelo futebol.
A partir de janeiro, o Corinthians promoverá o Acampamento de Férias corintiano, com oficinas de futebol e atividades recreativas. O clube também fechou acordo com o cartunista Ziraldo para a atualização do Mosqueteiro, personagem símbolo do alvinegro, e para a criação da turminha do Corinthians. O Corinthians mantém a Certidão de Nascimento do Corintiano e produz um livro: "Aconteceu Enquanto Eu Nascia", com um panorama da época em que a criança veio ao mundo. Obviamente, há páginas específicas sobre futebol, com destaque para o time do coração. Outra parceria do Timão, com a fábrica de bichos de pelúcia Happy Town, permitiu o lançamento de 20 diferentes personagens com o uniforme do clube.
Em recente pesquisa realizada pelo Datafolha, sobre a preferência das crianças de 4 a 12 anos pelos clubes de futebol, o São Paulo obteve o segundo lugar, com 11%, atrás apenas do Flamengo. Mesmo assim, o clube aposta em um ritual de iniciação para garantir a fidelidade dos novos torcedores. Trata-se do Batismo Tricolor, que lembra uma cerimônia religiosa e oficializa a adesão dos petizes. Iniciada em 2006, a atividade ocorre no gramado do Morumbi e já teve a participação de 4,2 mil pessoas. Uma figura de "São Paulo" faz a leitura do compromisso de "são-paulinidade" e, depois, entrega aos batizados a camisa oficial do projeto e um certificado.

Vendas na web com toque humano

O maior desafio para os sites de comércio eletrônico é convencer os seus visitantes a comprar alguma coisa. Apenas 2 em cada 100 acabam comprando.
Para resolver o problema, uma das possibilidades é humanizar esse relacionamento, através da utilização de softwares específicos de comunicação on-line. Os compradores potenciais, podendo se comunicar com os vendedores, tiram suas dúvidas, participam ativamente da negociação e adquirem confiança, convergindo no fechamento do negócio.
As empresas que testaram a ferramenta conseguiram aumentar em mais de 15 vezes as visitas convertidas em vendas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O que é administração?

“Administração é uma ciência prática e humanista. É uma "arte" que se alimenta de ciências como a Economia, Psicologia, História, Matemática, Teoria Política e Filosofia. E é também uma prática – como a Medicina – no sentido em que não interessa se o tratamento é, ou não, científico, mas sim se cura o doente”.

Peter Drucker

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


A escritora Susan Gunelius, da Brandcurve, acaba de lançar um livro intitulado “Harry Potter The Story of a Global Business Phenomenon“, que analisa o sucesso de marketing dos livros da saga.
Provavelmente uma das conclusões é que J.K. Rowling, autora dos livros, sempre deixa parte do conteúdo “aberto” para os leitores/fãs desenvolverem como quiserem.