sábado, 29 de novembro de 2008

Vaticano: e então, fez-se a luz. . .

O Vaticano ativou um novo sistema de energia solar e anunciou um ambicioso plano que pode torná-lo um dia um exportador de energia alternativa.
O amplo telhado do Salão Nervi, onde os papas realizam audiências gerais e onde ocorrem concertos de música, foi coberto com 2.400 painéis fotovoltaicos que fornecem energia para a iluminação, o aquecimento e o sistema de ar condicionado.
Após semanas de testes, o sistema foi ligado com potência máxima horas antes de o papa Bento XVI realizar o que foi chamado de "primeira audiência geral ecológica do Vaticano".
O novo sistema sobre o teto de 5 mil metros quadrados produzirá 300 quilowatt/hora de energia limpa ao ano para o salão de audiências e para os prédios ao redor.
O sistema, que custou 1,2 milhão de euros e foi desenvolvido e doado pelas empresas alemãs SolarWorld e SMA Solar Technology, permitirá que a cidade-estado reduza as emissões de dióxido de carbono em cerca de 225 toneladas e poupe o equivalente o equivalente a 80 toneladas de petróleo por ano.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Lições de Steve Jobs

1. A inovação define lideres e seguidores:
A inovação só conhece um limite: a imaginação. Quem quiser ganhar um lugar de destaque tem que pensar de forma original, além dos quatro cantos do seu escritório. A inovação não precisa ser tecnológica, pode ser um novo meio de fazer as coisas, com mais simplicidade e eficiência.
2. Seja fanático por qualidade:
A excelência não admite atalhos. Para alcançá-la, além de estabelecê-la como prioridade, terá que empenhar tempo, talento, habilidades e dinheiro para alcançar aqueles dois passos a mais, que fazem toda a diferença.
3. Faça o que ama:
Felicidade, sucesso e excelência se alcançam por quatro palavras: ‘faça o que ama’. Encontre a profissão que lhe dê um senso de profundo significado, direção e satisfação na vida, o que contribuirá não apenas para sua saúde e longevidade.
4. Tenha uma mente aprendiz:
Uma mente aprendiz vê as coisas como são, e num relance pode perceber o significado real de atos e pessoas. Desenvolver uma mente aprendiz inclui observar o mundo e as coisas livre de preconceitos, julgamentos e fórmulas prontas, como uma criança que descobre o ambiente ao seu redor cheio de curiosidade e êxtase.
5. Entenda os seus erros:
Não confunda cometer erros com ser um erro. Não há pessoa de sucesso que não tenha cometido erros na vida, e as que tiveram mais sucesso foram as que arriscaram mais, cometeram mais erros, aprenderam com eles e melhoraram sua performance.
6. Deixe uma marca no universo:
Você já percebeu que temos coisas imensas a alcançar nesta vida, e estas conquistas futuras acabam sob o pó da rotina enquanto nos servimos mais uma xícara de café e nos enrolamos com nossas pequenas burocracias?
7. Não viva a vida dos outros:
Não fique preso a dogmas, não deixe o ruído de outras pessoas vencer sua voz interior e, mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição que, em algum nível, já conhecem a verdade. Todo o resto é secundário.
Você já cansou de viver os projetos e sonhos de outras pessoas? É da nossa vida de que estamos falando, e temos todo o direito de definir e percorrer nosso caminho individual, sem os grilhões ou sutis barreiras criadas por outras pessoas.
É preciso se dar a chance de nutrir suas qualidade criativas, livre de pressões e medos que, na maior parte das vezes, nós mesmos construímos ao nosso próprio redor.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O Administrador forjado para momentos de crise

Qual o perfíl do administrador mais indicado para momentos difíceis, como esses que estão se descortinando?
Em períodos de crise, o executivo ideal precisa saber trabalhar com escassez de recursos. A capacidade financeira é muito importante, ele precisa ter excelente consciência da forma como o caixa é gerido, otimizando a utilização dos recursos e controlando os fluxos financeiros.
Outra característica necessária: o administrador precisa ter visão de curto, médio e longo prazo. Ele deve ser capaz de identificar oportunidades que os outros não enxergam facilmente, para que, quando a crise acabar, a empresa esteja melhor posicionada que os concorrentes, já que as oportunidades irão amadurecer ao longo do tempo. Mas não adiante só enxergar oportunidades no longo prazo, pois a empresa precisa sobreviver no curto prazo, antes de mais nada.
O profissional certo para enfrentar a crise deve ter capacidade de manter os talentos estratégicos para a empresa e até de atrair novos talentos. Sem poder pagar altos salários, capacidade de liderança é fundamental.
Em suma, o homem certo para as empresas, em tempos bicudos, é aquele que tem a capacidade de manter a empresa funcionando produtivamente, com poucos recursos e gente motivada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Retardando o inevitável

Com o propósito de dar uma destinação menos agressiva ao meio ambiente, a fábrica de canetas BIC iniciou a produção de uma linha de produtos utilizando material reciclado das embalagens pós consumo da Tetra Pak (principalmente do leite longa vida). Na composição da caneta são usados o polietileno e o alumínio da embalagem.
É um grande esforço para retardar o inevitável que é a contaminação do solo, por materiais de difícil decomposição e muito tóxicos.
O que se deveria estar buscando é a substituição desse tipo de embalagem por outra retornável, como vem acontecendo em países mais desenvolvidos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Conhecer psicologia é importante para o administrador

A psicologia estuda o comportamento humano e, por meio dela, podemos nos relacionar melhor com as pessoas, tanto em âmbito pessoal quanto profissional.
Quando você entende o que te leva a apresentar determinadas atitudes, fica mais fácil melhorar. Você compreende o que te deixa frustrado, feliz, ansioso e, no dia-a-dia, lida melhor com os outros.
O primeiro passo para ser mais tolerante com as pessoas e compreendê-las é entender a si próprio. Ao descobrir as origens dos próprios sentimentos e reações, o profissional passa a analisar de forma mais crítica o comportamento do próximo e evita julgamentos prévios.
Ninguém precisa se formar em psicologia para se valer de seus conhecimentos no trato com o próximo. É possível aprender muito com as disciplinas de psicologia nos cursos de administração, ler muito sobre o assunto, fazer cursos de curta duração e, até mesmo. contratar um coach (veja nossa matéria sobre o assunto).

PIB brasileiro só cresceu 35% nos últimos 30 anos

Nosso produto interno bruto (PIB) per capta cresceu 35% nos últimos 30 anos, e perdeu para a China (896%), Índia (174%), Finlândia (88%), Estados Unidos (88%), Espanha (85%), Alemanha (80%) e México (49%). O Brasil só superou a África do Sul e a Argentina.
Os dados foram fornecidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, vinculado ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Você já ouvir falar de Coach??

Coach é um profissional que promete auxiliar os executivos das empresas a vencerem suas dificuldades profissionais e pessoais, através de reuniões de ensinamentos.
O coaching é um processo que promete ensinar o cliente a transformar intenções em ações que geram resultados. A transformar sonhos e possibilidades em realidade. É ter foco e ações claras. Este processo promete ajudar o cliente a desenvolver suas habilidades, competências e potencialidades, tornando-o mais eficiente, seguro e pronto para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e do crescimento pessoal.
Durante estas sessões o Coach promete ajudar o cliente a identificar e a esclarecer as questões que o incomodam e atrapalham na realização de suas metas. Este processo é feito encorajando o cliente a desenvolver suas competências e realizando as ações para alcançar o seu objetivo. No final de cada sessão o cliente recebe uma atividade ou tarefa para executar até a próxima reunião, a fim de desenvolver as competências específicas que o levarão a alcançar seus objetivos com mais facilidade.

Toyota: o segredo está na contradição

Chega ao Brasil, mais um livro que analisa o sucesso da Toyota. Com o título de "Extreme Toyota - Radical Contradictions that Drive Success at the World's Best Manufacturer", a publicação vai muito além da análise do sistema de produção exuta (considerar como desperdício qualquer uso de recursos que não sirva à criação de valor para o comprador - devendo esse excesso, portanto, ser eliminado) adotado pela montadora.
Após 6 anos de pesquisas em 11 países, documentos internos, acompanhamento de encontros de revendedores, sessões de treinamento e centenas de entrevistas, os autores do livro chegaram a uma "descoberta-chave", com dizem: o sucesso da Toyota vai além do famoso sistema de produção, ele está presente nas práticas de gestão (criador e fomentador de um conjunto de contradições, opostos e paradoxos no interior da organização).
"Quanto mais turbulenta a época, mais contradições existem", afirmam os autores do livro. "A Toyota é implacável em colocar forças contrárias umas contra as outras para obter inovação contínua e renovação constante." Exemplo simples é a resolução da aparente contradição entre economia de combustível e desempenho, que fizeram do Lexus o carro de luxo mais vendido nos Estados Unidos. Criam-se assim campos de trabalho, e de resolução de contradições, em que, de um lado, estão o sistema de produção, a gestão de logística e a pesquisa e desenvolvimento; e de outro, a gestão de recursos humanos, a gestão dos revendedores e a cultura corporativa. As contradições são procuradas nas relações entre esses campos.
A Toyota se esforça para ficar no 'extremo', um estado de desequilíbrio em que as contradições radicais coexistem, afastando a empresa da zona de conforto, criando tensão e instabilidade saudáveis", explicam os autores. Essa tensão catalisa movimentos para a frente, para níveis mais altos de desempenho. O presidente Katsuaki Watanabe não perde oportunidade para fazer chamamentos à responsabilidade coletiva para se atingir esse objetivo permanente (como aconteceu em 2006, quando uma série de "recalls" manchou a reputação de qualidade da empresa). "Vocês têm que pôr sua vida na linha de montagem, a fim de fazer algo de bom". Como base de tudo, aquilo que ele chama de "espiral ascendente" de criação de conhecimento, em processos adaptados a cada país em que a empresa esteja presente - e bater a concorrência.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

10 verdades sobre as empresas que ninguém fala

O coach Ricardo Melo fala sobre dez verdades acerca do mundo corporativo que ninguém quer falar, confira:
  • O mercado quer gente inovadora: Você acabou de ser contratado e está cheio de idéias para melhorar os processos na empresa. Cuidado! Embora o mercado valorize muito a inovação no discurso, na prática, não raro, se observa exatamente o contrário: muitas pessoas nesta empresa podem ser conservadoras, o que significa que não querem arriscar e mudar. "Dependendo da cultura da empresa, se você chega com muitas idéias, acaba assustando! Há chefes que são abertos, mas desde que suas idéias não choquem com as dele", diz o coach. Além disso, seja cauteloso ao fazer uma sugestão: sem querer, você pode acabar expondo a incompetência de um colega ou chefe!
  • Com talento e competência se consegue tudo: Competência é fundamental, a não ser que você seja filho do dono da empresa. O problema é que ser competente e talentoso não garante seu sucesso. "É preciso saber aparecer, saber fazer marketing pessoal. Não adianta ter um tesouro que ninguém sabe que existe, porque está escondido no fundo do mar", afirma Melo. E o pior é que, segundo ele, há muitos chefes que escondem os talentos sob sua sombra, porque temem que alguém melhor ocupe seu lugar. Mas esse tipo de chefe acaba dando um tiro no pé, porque as melhores pessoas de sua equipe acabam indo embora.
  • Chefes sempre querem o bem de seus subordinados: Não é bem assim. Existem ótimos líderes por aí, mas também existem pessoas despreparadas em cargos altos. "Via de regra, antes de pensar nos outros, os chefes pensam em si. Alguns não pensam nem mesmo na empresa, somente querem saber de salvar a própria pele", diz Melo. Moral da história: tenha cuidado para não se iludir e acabar frustrado!
  • Sempre recebe aumento quem merece: Para Melo, esse é o mito dos mitos. Não é assim. Muitas vezes, você se esforça ao máximo, dá seu melhor e, no fim, outra pessoa acaba levando os méritos. Acontece. Outras vezes, seu chefe simplesmente não tem muita afinidade com você e acaba não se esforçando para que você receba o merecido aumento. São muitas as variáveis envolvidas.
  • Quem é promovido precisa provar que merece o posto: Há quem seja promovido e, na ânsia de provar que merece o posto, acabe se transformando. O problema é que uma hora a máscara cai. "Se você é competente, não precisa provar que mereceu a promoção. Apenas dê continuidade ao bom trabalho. O profissional que finge ser quem não é mostra insegurança".
  • A avaliação de desempenho está sempre certa: Nem sempre. Depende do contexto no qual ela foi realizada e da percepção que as pessoas têm de você, que pode ser equivocada. "O feedback pode ser útil, mas ele deve ser interpretado", garante o coach.
  • É bom ter amigos na empresa: A frase está correta, desde que você não misture as coisas e acabe colocando seu emprego em risco. Por exemplo: um amigo seu foi promovido. Será que você não se achará no direito de faltar no trabalho, já que seu novo chefe é seu amigo e entenderá? "Amizade é bom ter em qualquer lugar, é uma das melhores coisas da vida. Mas não confunda o pessoal com o profissional!".
  • O RH é o melhor amigo dos funcionários: Há profissionais que, quando têm qualquer problema, correm para o departamento de Recursos Humanos, como se nele houvesse um confessionário. Mas será que se pode confiar cegamente no RH? "Existem pessoas sérias no ramo de Recursos Humanos, humanizadas, que de fato estão lá para ajudar os funcionários e lutar por eles. A questão é que também existem pessoas que se utilizam de sua posição para detectar falhas da empresa e dos funcionários. Como resultado, em um programa de demissão, alguém pode acabar sendo dispensado sem entender o motivo. Por isso eu digo: se está com um problema com a empresa, tente conversar com amigos, consultores, coaches", diz Melo.
  • Férias de 30 dias é tudo de bom: Cuidado! Dependendo da empresa e da situação pela qual ela passa, você pode ter uma surpresa ao voltar para o trabalho. Outra pessoa poderá estar ocupando seu posto. "No mundo atual, 30 dias acabam sendo muito tempo, a não ser que tenha absoluta segurança no emprego. Mas dizer que não existe perigo nenhum quando alguém tira férias de 30 dias é relativo".
  • É ruim errar: Algumas empresas cultivam essa cultura do medo; quando alguém erra, é rapidamente julgado e, muitas vezes, punido. Mas a verdade é que a questão não é o erro em si, mas a relação que se cria com o erro. O velho ditado "todo mundo erra" é verdadeiro. No fim das contas, garante Melo, errar acaba sendo bom, pois o profissional tem a oportunidade de aprender com uma situação difícil. "Ninguém deve buscar o erro. Mas o fato é que Napoleão Bonaparte perdeu a guerra porque nunca havia perdido uma batalha", finaliza Ricardo Melo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mintzberg critica os métodos de ensinar Administração

Com 12 livros publicados e mais de 140 artigos, Henry Mintzberg continua o mesmo. O professor continua criticando duramente o ensino da administração, às escolas de negócios e os métodos de planejamento estratégico. Apesar da lingua ferina, ele é considerado uma das mentes mais criativas no campo da gestão. Até, mesmo, Tom Peters é fã desse intelectual.
Aos 69 anos, lecionando na Universidade MCGill, no Canadá, autor do livro "MBA? Não Obrigado", Mintzberg tem se dedicado a criticar a forma como os cursos de MBA formam jovens administradores, que pretendem ser lideres sem nunca ter comandado uma empresa.
Para Mintzberg, parte da culpa sobre a crise financeira americana à má gestão de ex-alunos de MBA. Ele alega que esses profissionais são pessoas sem comprometimento e as escolas precisariam repensar seus métodos de ensino para criar uma nova geração de executivos menos competitiva e gananciosa e que aprenda com a própria experiência.
Sobre a responsabilidade das escolas de gestão, Mintzberg comenta: "Elas contribuíram sim, fingindo que treinam pessoas para se tornarem líderes. São pessoas que não têm nenhuma conexão com administração. Não estou falando sobre todos os estudantes de MBA, mas sobre os mais jovens, que são treinados para administrar, liderar e não têm emprego ou alguma relação com qualquer companhia. É um tipo engraçado de liderança, eles acham que podem administrar qualquer coisa, mas não podem administrar nada. "
E complementa: "Administração e liderança nunca deveriam ser ensinadas a pessoas que não ocupam efetivamente posições de liderança. Nós não criamos administradores e líderes nas salas de aula, não desenvolvemos ninguém. Nós pegamos pessoas que são administradores e líderes e os ajudamos a aprenderem com a própria experiência. Quando você pega alguém que não está nessa posição ela se torna muito arrogante."
Sobre a Administração, o professor comenta que, desde 1973, quando publicou o seu primeiro livro, nada de novo aconteceu, isso porque a maneira de administrar é sempre igual, o que mudou, segundo ele, "foi a minha maneira de ver as coisas. Administrar é uma prática e não uma ciência, uma profissão, não dá para se ensinar. É uma habilidade que você aprende fazendo. Se você for para a sala de aula e aprender baseado na própria experiência, desempenhará melhor."

sábado, 8 de novembro de 2008

Declaração dos Direitos Humanos

Esse ano, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos de existência, e em sua homenagem, foi criado um filme bem interessante, com efeitos muito bonitos. Vale a pena assistir para nos lembrarmos da importância dessa declaração, e que continuamos a precisar dela tanto hoje, como precisávamos em 1948.

Apaixonado por Administração



Se os seus olhos brilham ao fixar objetivos;

Se você se arrepia ao analisar problemas e ao solucioná-los;

Se negociar, tomar decisões, dirigir e motivar pessoas te faz feliz.

Parabéns, você é um apaixonado por administração.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vale defende ousadia no jogo dos negócios

No segundo dia do Claro Rio Summer, evento de moda-praia, moda-verão e lifestyle, o presidente da Vale, Roger Agnelli, deu uma aula de otimismo sobre o Brasil e ressaltou o charme e o sucesso das empresas brasileiras no exterior, como a própria Vale, hoje a 24ª empresa no ranking mundial das maiores companhia globais.
Ele destacou que "a Vale já começou pensando grande e hoje é a segunda maior mineradora do mundo. Vamos ser a primeira. Temos obrigação de fazer isto. E a moda também tem de chegar lá", disse Agnelli, destacando que o minério brasileiro é hoje reconhecido no mundo inteiro como bom. "Dá para sonhar e se lançar. A ousadia faz parte de todo jogo."
O executivo ressaltou em seu discurso, endereçado principalmente aos empresários do mundo da moda, que para ser bem-sucedido é preciso ter orgulho de dizer lá fora que sua empresa é brasileira. "A moda tem que ser brasileira. Não há porque copiar a França.
O presidente da Vale previu que o Brasil, um gigante de 8 milhões de quilômetros quadrados, um PIB de US$ 600 bilhões, um mercado interno forte e uma potência em commodities minerais e agrícolas vai sair mais forte desta crise econômica que está levando o mundo à recessão. "Hoje somos a décima economia do mundo. Depois de passada a crise, o Brasil deverá voltar para a oitava ou nona posição. Tudo depende da gente."

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Jovens colocam salário em 1º lugar

Em recente pesquisa, realizada pela Accenture, 93% dos universitários brasileiros consideram o salário como o que os empregadores têm a oferecer de mais importante. O percentual é alto e mostra o grau de ambição desses jovens. Para se ter uma idéia, nos outros países, a soma é de 89%.
A pesquisa foi realizada este ano junto a 2.464 estudantes de graduação de oito países: Estados Unidos (407), Reino Unido (306), França (496), Alemanha (301), Índia (286), Rússia (251), China (301) e Brasil (116).
Os brasileiros consideram importante a empresa oferecer: desafios (73%); benefícios (65%), oportunidade de trabalhar fora e ganhar experiência internacional (65%), horário de trabalho flexível (53%), compromisso da empresa com a preservação ambiental (48%), atmosfera social (45%), treinamento formal (45%), reputação da empresa (42%), prestígio (33%), supervisor que também é mentor e coach (32%), oportunidade de viajar (32%), responsabilidade social (27%) e trabalho em casa (25%).
De acordo com o estudo, 31% dos jovens universitários brasileiros esperam receber no primeiro emprego entre R$ 8,6 mil e R$ 17 mil por ano; outros 33% apostam em um rendimento anual inferior a R$ 8,5 mil; 23%, entre R$ 18 mil e R$ 35 mil; 10% deles, entre R$ 36 mil e R$ 50 mil; e 3%, mais de R$ 50 mil.

A marca Barack Obama

O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama reconheceu a importância da campanha política liderada pelo coordenador David Plouffe que fez, segundo o novo presidente, a melhor campanha da história política daquele país.
O 4 de novembro entra para a história como um dia muito importante da história do marketing: Pegue um homem relativamente desconhecido e mais jovem que seus adversários. Com um nome que não soa bem. Analise também sua primeira oponente, a mulher mais conhecida da América, conectada com um dos políticos mais bem-sucedidos da história. Considere também o segundo oponente, um herói de guerra com recorde de tempo no senado. Tudo isso não importa, porque Barack Obama teve uma estratégia melhor do que eles. E um destaque especial para a expressão "Change", ou mudança.
Os adversários tentaram também se atrelar a palavras e expressões. Hillary foi "experiência", "contagem regressiva para mudar", "soluções para a América". McCain foi "herói", "comandante", "conciliador", "líder experiente". E ambos tentaram ser uma "mudança melhor". Mas sem sucesso, porque melhor não significa diferente, que é o que poderia mudar a cabeça dos eleitores.
A campanha de Obama, na análise de AdAge, teve muito a ensinar ao mercado publicitário. A começar pela simplicidade da mensagem, change; passando pela consistência, que garantiu mais do que a comunicação das mensagens do candidato, mas o próprio posicionamento dele; e chegando na relevância, já que Obama mudou o formato do campo de luta na política. Não à toa, ele foi eleito recentemente o Anunciante do Ano pela publicação.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Com a crise, trabalhador sai perdendo

No próximo ano, o número de novas contratações deve diminuir, resultado da crise econômica. Segundo o economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Sérgio Mendonça, a previsão mais ou menos segura é de que a economia nacional vai crescer menos, com diversos efeitos que devem culminar em um crescimento de 3,5%.
Os empregos menos seguros estão nos setores automobilístico, da construção civil e de exportação. "São setores que dependem do crédito e não vai haver ritmo (de empréstimos), até porque uma parte da população já comprou e está endividada por um período longo", afirmou o economista do Dieese.
Já para o professor de economia da FGV (Fundação de Getulio Vargas), Francisco Fonseca, em um primeiro momento da crise, os trabalhadores sairão perdendo, porque há tendência de diminuição das contratações e aumento de demissões em todos os setores. "Toda vez que há uma crise no capitalismo, o primeiro que paga é o trabalhador. Isso é histórico".

Currículo é coisa séria

Uma pesquisa realizada pelo site iProfile revelou que 73% dos selecionadores já rejeitaram candidatos por falta de detalhes no currículo.
De acordo com o estudo, os empregadores consideram como segundo fator mais importante para escolher um candidato as conquistas obtidas ao longo da carreira - em primeiro lugar, está a experiência profissional.
Para se ter uma idéia, quase um quarto deles disseram que os candidatos poderiam esperar salários 15% mais altos se incluíssem esse tipo de informação no CV.
Nada menos que três quartos dos selecionadores descartaram candidatos que não incluíram suas conquistas no CV, o que sugere que as pessoas sofrem de amnésia ao elaborar seus currículos, diz o estudo. A pesquisa questiona se elas teriam receio de se mostrarem ou se venderem.
Mas concluiu que a hipótese mais provável é a de que o fenômeno tenha mais a ver com a forma com que os currículos são elaborados. A atividade é relegada apenas às épocas em que os profissionais sentem necessidade de procurar emprego e é feita em duas horas, no máximo, de acordo com a pesquisa.
Duas horas para escrever sobre toda uma vida profissional? É pouco. Claramente, as pessoas não se lembram dos ótimos resultados obtidos em empregos anteriores, sugere o estudo.

Secretária: uma profissão em alta

Ficou para o cinema a imagem das secretárias bonitas e sensuais, para as corporações o que importa são outras competências.
Apesar de 99% serem do sexo feminino, para conseguir ocupar o posto de secretária é preciso acumular qualificações como fluência em dois ou três idiomas, ter conhecimento de cerimonial, recursos humanos e análise de documentos.
Com tantas exigências, que a média de idade dessas profissionais subiu em cinco anos, ficando entre 40 e 50 anos.
Com a informatização, as secretárias deixaram um pouco de lado a parte operacional e passaram a ser cobradas por uma atuação mais estratégia. É por isso que tanto a faixa de idade quanto a remuneração subiram. Segundo ela, os executivos procuram profissionais entre 35 e 40 anos.

Há cinco anos, as profissionais mais procuradas tinham entre 20 e 25 anos. Hoje a média de idade demandada subiu, porque a exigência sobre a formação é maior, inclusive algumas empresas pedem uma pós-graduação.

Como também passaram a se envolver com novas tarefas - de comunicação interna, análise de documentos, elaboração de apresentações e outras - a média salarial acompanhou o movimento e subiu. Era de R$ 1,69 mil em 2003 e hoje é de R$ 2,25 mil para uma secretária executiva e de R$ 3,8 mil para secretária trilingüe, contra R$ 2,86 mil há cinco anos.
Por ter hoje tantas responsabilidades, elas passaram a desempenhar papéis equivalentes aos dos gerentes administrativas. Não são apenas o "braço direito" dos executivos.

Cinco perguntas que você deve fazer à sua empresa

Todo líder precisa passar por um processo de auto-avaliação. Para isso, é indicado que ele faça cinco perguntas essenciais para a empresa em que atua, de acordo com o mestre da Administração Peter Drucker*.
Elas são: qual é a nossa missão? Quem é o nosso cliente? O que o nosso cliente valoriza? Quais são nossos resultados? Qual é o nosso plano? As questões constam no livro "As cinco perguntas essenciais que você sempre deverá fazer sobre sua empresa", lançado pela editora Campus-Elsevier e ajudam o profissional a saber se está cumprindo com seu propósito.
"Os aspectos mais importantes da ferramenta de auto-avaliação são as perguntas apresentadas por ela. As respostas são importantes porque elas levam à ação. Mas o importante é fazer essas perguntas", diz Drucker.
De acordo com Drucker, perguntas simples como as que se coloca podem ser profundas e exigir do responsável pela responsável muito reflexão. É preciso fazer uma auto-avaliação extremamente franca, o que pode ser doloroso.
Ele explicou que estas questões podem ser aplicadas em qualquer organização. Elas orientam no processo de análise e dão origem a um plano estratégico mensurável e focado em resultados para ampliar as metas das empresas.
Este modelo de auto-avaliação é flexível e adaptável e pode ser usado em qualquer sala de reuniões, seja em uma empresa pública, seja em uma empresa privada. O que importa é que, depois da análise, exista um comprometimento com as mudanças que forem necessárias ou com o processo que se coloca.

sábado, 1 de novembro de 2008

Beatles viram videogame

A música dos Beatles está indo para os videogames. A MTV, a Harmonix e Apple Corps (a dos Beatles) confirmaram que a banda terá um jogo exclusivo para videogame que deve ser lançado até o final de 2009. Baseado na mesma plataforma do sucesso "Rock Band" (jogo rival de "Guitar Hero"), ele não será parte da franquia e ainda não tem título e nem data exata para lançamento.
O jogo será interativo e oferecerá uma "jornada de experiências" pela carreira, música e visão de mundo dos Beatles.A música do jogo virá das gravações-mestre dos lançamentos dos Beatles no Reino Unido. O produtor musical do jogo será Giles Martin, filho do produtor original da banda George Martin.
E o melhor de tudo é que os membros ainda vivos Paul McCartney, Ringo Star, além de Yoko Ono e Olivia Harrison, esposas dos já falecidos John Lennon e George Harrison, estão envolvidos na direção criativa e abençoam a iniciativa, como forma de adequar a obra da banda às novas gerações.
"O projeto é uma idéia divertida que propaga o apelo dos Beatles e sua música", disse em comunicado o próprio sir Paul McCartney. Ringo Star se disse feliz em fazer parte da parceria. "Os Beatles continuam envolvendo com o passar do tempo e é lindo que o legado dos Beatles encontrem uma progressão natural no século 21, no mundo computadorizado em que vivemos", afirmou.

Como Medir Gastos com Marketing

Em tempos de freio de mão puxado, muita gente se pergunta se é possível identificar estatisticamente se está ocorrendo algum tipo de desperdício dentro das ações de marketing. Em outras palavras, trata-se do retorno obtido sobre o investimento, o ROI.
A consultoria econômica LCA é uma das que emprega a estratégia chamada de Econométrica para anunciantes como a Ambev, empresa que planeja, executa e tenta controlar resultados de campanhas publicitárias a partir deste modelo que nada mais é do que a representação matemática da relação entre diversos fatores como, por exemplo, preço e share, investimento em publicidade e share, para identificar quando a queda de um representa a alta (ou a baixa) do outro.
"Fazemos duas análises. Uma sobre o perfil de cada ação de marketing isoladamente, para medir o ROI de cada uma delas, e outra mais global, sobre o orçamento total de marketing, que fornece as melhores opções para a alocação do budget entre marcas, contas e regiões", explica Cristian Andrei, CEO e diretor de Marketing ROI da LCA, que enxerga bastante espaço para crescimento desta ferramenta no mercado.
Mas o executivo lembra que, apesar de estatístico, o modelo não traz resultados concretos se os fatores que determinam o resultado não forem bem discutidos. Johan Landmark, diretor global gastos comerciais da InBev, divide a mesma opinião. Ele disse recentemente durante uma visita ao Brasil que o segredo para o modelo de controle de custos em marketing funcionar, é a discussão transparente sobre os fatores que serão avaliados para se descobrir o que os conecta entre si. "Não podemos separá-los em caixas-pretas", diz.

Consumismo Ameaça o Planeta

Consumismo desvairado ameaça o planeta. Os recursos naturais da Terra estão se exaurindo tão rapidamente que "dois planetas" seriam necessários para manter o atual estilo de vida da humanidade por mais uma geração, afirmou o grupo ambientalista WWF, com sede na Suíça. Mais de três quartos da população do mundo vivem em países cujos níveis de consumo superam em velocidade a renovação do meio ambiente.
O consumo exagerado do "capital natural" coloca em perigo a futura prosperidade do mundo, gerando impactos evidentes na economia, tais como a elevação do preço dos alimentos, da água e da energia. Se as nossas demandas em relação ao planeta continuarem a aumentar na mesma proporção, na metade dos anos de 2030 precisaríamos do equivalente a dois planetas para mantermos o mesmo estilo de vida.
Estamos agindo do ponto de vista ecológico da mesma forma como as instituições financeiras agiram do ponto de vista econômico - saindo em busca da gratificação imediata sem pensar nas conseqüências futuras.
As conseqüências da crise ecológica mundial são ainda mais graves do que as da atual crise econômica.
A taxa mundial de destruição do meio ambiente excede hoje, em 30 por cento, a capacidade do planeta em regenerar-se. Os EUA e a China são os países mais destrutivos do mundo, afirmou o WWF.
Já quanto ao índice per capita, os norte-americanos e os australianos são os mais destrutivos, seguidos dos moradores dos Emirados Árabes Unidos, do Kuweit e da Dinamarca.Os que menos destroem são os moradores de Bangladesh, do Congo, do Haiti, do Afeganistão e do Malauí, afirmou o WWF.
Regionalmente, apenas países africanos, latino-americanos, caribenhos e europeus que não integram a União Européia (UE) encontram-se dentro de sua "biocapacidade".
As emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis - problema a ser combatido por um pacto que sucederia ao Protocolo de Kyoto - encontram-se entre os maiores responsáveis pelo problema, disse o WWF.

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