terça-feira, 4 de novembro de 2008

Com a crise, trabalhador sai perdendo

No próximo ano, o número de novas contratações deve diminuir, resultado da crise econômica. Segundo o economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Sérgio Mendonça, a previsão mais ou menos segura é de que a economia nacional vai crescer menos, com diversos efeitos que devem culminar em um crescimento de 3,5%.
Os empregos menos seguros estão nos setores automobilístico, da construção civil e de exportação. "São setores que dependem do crédito e não vai haver ritmo (de empréstimos), até porque uma parte da população já comprou e está endividada por um período longo", afirmou o economista do Dieese.
Já para o professor de economia da FGV (Fundação de Getulio Vargas), Francisco Fonseca, em um primeiro momento da crise, os trabalhadores sairão perdendo, porque há tendência de diminuição das contratações e aumento de demissões em todos os setores. "Toda vez que há uma crise no capitalismo, o primeiro que paga é o trabalhador. Isso é histórico".

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