O jornal “O Estado de São Paulo” publicou matéria, em 03 de agosto, divulgando a informação de que o bilionário Eike Batista estaria vendendo a sua participação na mineradora MMX para outras empresas do setor.
Segundo o jornal, Eike teria entregado o mandato de venda a um banco de investimentos, dando permissão para vasculhar os dados estratégicos e sigilosos da MMX, sinal claro da vontade de se desfazer do negócio.
Anteriormente, Eike Batista havia tentado promover da fusão da MMX com outras mineradoras, como a CSN, a Ferrous Resources e a Usiminas. Como não obteve sucesso, agora quer vender.
Apesar de, oficialmente, Eike Batista declarar que quer sai do negócio de minérios para se concentrar no setor de petróleo, “O Estado de São Paulo” apurou outra razão para a repentina decisão do bilionário.
No ano passado, Eike vendeu uma participação de 21,5% da MMX para a siderúrgica chinesa Wuham Steel e fechou contrato de fornecimento de minério extraído de suas jazidas, em Minas Gerais, para os próximos 20 anos.
O problema é que as minas estão arrendadas até 2021, enquanto que o contrato com a Wuham Steel vai até 2030. Eike estaria com dificuldades para encontrar novas minas, para poder cumprir o contrato até o final.
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