A decisão do STF, de derrubar a necessidade do diploma para ser jornalista, levantou dúvidas na sociedade e gerou polêmica. À imprensa, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a queda da exigência do diploma de jornalismo criará uma espécie de modelo de desregulamentação para outras profissões.
A Constituição Federal de 1988 prevê a regulamentação de profissões que podem oferecer riscos à saúde, ao bem-estar ou à segurança da população, o que poderia justificar a desregulamentação de mais profissões.
Existe um debate atual acerca da necessidade de diploma para ser economista, professor de educação física, entre outras atividades.
É provável que haja um desestímulo aos jovens no que se refere à faculdade. O que se deve propagar é que a desregulamentação não elimina a necessidade de conhecimentos específicos abrangidos por uma profissão.
O curso superior continua tendo um papel fundamental. Quem optar por não fazer faculdade terá mais dificuldade para ingressar no mercado de trabalho, na área desejada.
Entre um jovem recém-formado e sem experiência e outro sem formação e sem experiência, quem a empresa contrataria?
2 comentários:
Manoel.
Eu sou a favor da desregulamentação, os órgãos de classe não tem competência para avaliar os formados e por isso, não há necessidade de regular.
Salvo a OAB que faz algum exame e o CRC, o resto é só cabide de emprego.
João,
Esses conselhos são ótimos negócios, verdadeiros clubes de meia dúzia, não fazem nada pelas categorias que dizem representar. Quero só ver o eles vão fazer para justificar a grana que estão arrecadando.
Postar um comentário