Respondendo a uma pergunta de um internauta, sobre a gestão de grandes idéias, o empresário Abílio Diniz cita várias vezes o consultor de negócios Jim Collins, veja: http://migre.me/iUVK.
Em uma outra matéria, publicada na revista Exame, o empresário Jorge Paulo Lemann comparou Jim Collins a Peter Drucker, o maior teórico dos negócios em todos os tempos.
E, quem é esse tal de Jim Collins?
Jim Collins é um dos mais renomados pesquisadores sobre gestão nas grandes empresas. Anteriormente, ocupou cargos na McKinsey & Company, na Hewlett-Packard e como professor na Stanford Graduate School of Business.
Ele é autor dos clássicos autor dos clássicos livros Feitas para Durar e Empresas Feitas para Vencer. Para a revista exame, "nenhum pensador do mundo dos negócios é tão respeitado hoje como o americano Jim Collins".
De forma peculiar, Collins chama seu escritório de "laboratório de gestão". Na porta de entrada, ao invés da tradicional tabuleta com seu nome, está afixado um cartaz com a inscrição "Chimp Works", algo como "chimpanzé trabalhando". Em sua sala de trabalho, está um boneco infantil "Curioso George" sentado em uma cadeira de couro.
Segundo Collins, o seu tempo é gasto da seguinte maneira: do total ele utiliza 50% para as atividades criativas, 30% com atividades relacionadas ao ensino, e os restantes 20% com outras coisas que ele precisa fazer.
A sua dedicação à pesquisa o transformou numa celebridade do mundo dos negócios. Suas palestras são disputadas por empresas que pagam mais de 100 000 dólares para ouvir o que ele tem a dizer. Também é seletivo em relação às propostas de consultoria e adota o que chama de método "socrático" para ajudar empresas. "Durante duas manhãs, reúno os principais executivos de uma companhia nesta sala e faço perguntas duras, que normalmente as empresas não têm a disciplina de fazer", diz. "No final do processo, eles mesmos encontram as respostas que procuram."
Aos 51 anos de idade, Collins acaba de lançar outro livro: How the Mighty Fall ("Como as poderosas caem", numa tradução livre, ainda sem previsão de publicação no Brasil). Trata-se de seu primeiro mergulho no universo de grandes companhias americanas que fracassaram - até hoje, seus estudos se concentraram em empresas vencedoras. É uma iniciativa que, em tom de brincadeira, Collins descreve como "passar para o lado negro da força".
Depois de um rigoroso processo de seleção, ele chegou a 11 corporações que apresentaram um impressionante histórico de ascensão e queda. A principal conclusão é que, não importa quão bem-sucedida uma empresa seja, ela sempre pode cair - e, em alguns casos, desaparecer por completo.
A boa notícia da obra é que mesmo empresas em estágio avançado de decadência podem se recuperar, ainda que o mundo à sua volta viva uma fase de intensa turbulência - os exemplos mais contundentes são o da HP e o da Merck.
"A crise obriga as empresas a ter foco, a prosperidade não", afirma Collins.
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