Tenho recebido alguns e-mails pedindo para que eu aborde assuntos relacionados ao endividamento das pessoas físicas e jurídicas.
Embora seja um tanto desagradável discorrer sobre o tema, vamos lá:
É importante salientar que sempre é possível encontrar uma alternativa aceitável para reduzir o grau de dificuldade das empresas ou das pessoas físicas, mesmo que o cenário apresentado seja desesperador.
Quando as pessoas vão procurar a ajuda de um profissional já estão numa situação muito além da capacidade delas de administração suas finanças. O carro já é objeto de apreensão judicial, as contas estão vencidas faz vários meses, o crédito está completamente comprometido, os tributos deixaram de ser pagos faz muito tempo e o nome está inscrito no SERASA e no SPC. O patrimônio, se ainda tiver, está ancorando dívidas que parecem ser impagáveis.
Tudo isso representa uma séria dificuldade financeira, mas não quer dizer que não tenha solução.
As cobranças judiciais são custosas, lentas e nem sempre bem sucedidas, então, as empresas estão abertas a negociações, parcelamentos, períodos de carência e descontos nos juros e no principal da dívida. O importante é abrir um canal de negociação e fazer/aceitar proposta que sejam possíveis de honrar. Essas negociações requerem habilidade e experiência de ambos os lados.
Mas, antes da negociação é preciso que o devedor faça um levantamento completo das suas dívidas e dos potenciais ganhos.
Um pormenorizado planejamento é imprescindível, sabendo-se que a melhor das alternativas nunca é agradável e requer muito sacrifício por parte do devedor.
Outro ponto que merece destaque é que o melhor dos profissionais não faz as dividas desaparecerem e nem tem o poder mágico de transformar cenários críticos em prósperos, de uma hora para a outra. Essas dificuldades não surgiram de uma hora para outra e não vão sumir como por encanto.
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