A notícia da morte de Steve Jobs veio durante a aula, um colega veio me avisar. Logo em seguida recebi uma mensagem de texto de um amigo. Alguns minutos depois, uma nova mensagem me foi enviada, era outro amigo dando a notícia.
Na verdade, todos aqueles que acompanhavam a trajetória de Jobs já esperavam por isso faz alguns meses. Essa doença não poupa ninguém.
Na mesma velocidade em que a Apple se recuperava de uma quase falência e se transformava na mais valorizada empresa de tecnologia do mundo, o seu fundador sucumbia ao tratamento. A cada aparição pública era mais visível a sua debilidade física.
Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, filho dos estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção.
Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.
Segundo Jobs: "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."
Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.